E agora a resenha do último livro escrito por Douglas Adams, mas não o último da série já que será publicado "And another thing..." escrito por Eoin Colfer que já disse não tentar imitar o estilo de Adams, mas sim utilizar os personagens criados por Adams. Atitude louvável já que o próprio Adams não considerava a série acabada, deixando esboços para um futuro livro.
.o O o.
Praticamente Inofensiva
Douglas Adams
ADAMS, Douglas. Praticamente Inofensiva. 1.ed. Rio de Janeiro: Editora Sextante. 2006. 206 p. Série Mochileiro das Galáxias - Livro 5.
Douglas Noël Adams (também conhecido por DNA) foi um escritor e comediante britânico, famoso por ter escrito esquetes para a série televisiva Monty Python's Flying Circus, junto com os integrantes desse grupo de humor nonsense, e pela série de rádio, jogos e livros O Guia do Mochileiro das Galáxias. Os fãs e amigos de Adams o descreveram também como um ativista ambiental, um assumido ateísta radical e amante dos automóveis possantes, câmeras, computadores Macintosh e outros 'apetrechos tecnológicos'.
Neste livro, que alguns consideram o quinto da série d"O Guia do Mochileiro das Galáxias", Ford, Arthur e Trillian estão, inconsciente e isoladamente, viajando por flutuações dimensionais. Poderia tentar explicar o que elas são, mas tudo que sei é que universos paralelos não são, pra começar, realmente paralelos; além disso, também não são universos de verdade - o que chamamos de universo é uma MGTC, ou seja, uma Mistureba Generalizada de Todas as Coisas, que, quando fatiada, alguém vai chamar alguma dessas fatias de lar. E se não entendeu, não se preocupe, até mesmo o Guia decidiu retirar a explicação sobre os "universos paralelos" já que qualquer um que estivesse abaixo do nível Deus Avançado não compreenderia...
E falando sobre o Guia, parece que nem ele mais é o mesmo. Todos tem notado que as inserções do Guia estão confusas e incompletas e Ford descobre que uma empresa tomou conta do prédio e criou um novo Guia e ele não é nem um pouco amigável. E como ele sabe? Porque o novo Guia traz em letras garrafais os dizeres: ENTRE EM PÂNICO!
E tentando tirar o novo Guia das mãos erradas, Ford tira Arthur do trabalho a que este se dedica a anos - Fazedor de Sanduíches - depois de encontrar tantas versões da Terra, ao mesmo tempo tão parecidas e tão diferentes da original, nossos - se é que podemos chamar - heróis nos levam por diversos encontros que apresentam a sátira tão característica, nos fazendo pensar sobre diversas situações de nosso cotidiano. E Arthur segue Ford com uma única certeza: que não irá morrer antes de chegar em Stavromula Beta, um lugar que ao que tudo indica não existe... Será mesmo?
E falando sobre o Guia, parece que nem ele mais é o mesmo. Todos tem notado que as inserções do Guia estão confusas e incompletas e Ford descobre que uma empresa tomou conta do prédio e criou um novo Guia e ele não é nem um pouco amigável. E como ele sabe? Porque o novo Guia traz em letras garrafais os dizeres: ENTRE EM PÂNICO!
E tentando tirar o novo Guia das mãos erradas, Ford tira Arthur do trabalho a que este se dedica a anos - Fazedor de Sanduíches - depois de encontrar tantas versões da Terra, ao mesmo tempo tão parecidas e tão diferentes da original, nossos - se é que podemos chamar - heróis nos levam por diversos encontros que apresentam a sátira tão característica, nos fazendo pensar sobre diversas situações de nosso cotidiano. E Arthur segue Ford com uma única certeza: que não irá morrer antes de chegar em Stavromula Beta, um lugar que ao que tudo indica não existe... Será mesmo?
"Nada, como todo viajante galáctico experiente sabe muito bem, é na verdade algo extremamente denso e com complexidades multidimensionais." p.96
"A maior diferença entre uma coisa que pode pifar e uma coisa que não pode pifar de jeito nenhum é que, quando uma coisa que não pode pifar de jeito nenhum pifa, normalmente é impossível consertá-la." p.101
"- Da primeira vez, consegui me salvar graças à mais impressionante - e eu digo isso com toda a modéstia - e fantástica combinação de improviso, agilidade, contorcionismo e auto-sacrifício.
- E qual foi o auto-sacrifício?
- Eu me desfiz da metade de um par de sapatos muito queridos e, creio eu, insubstituíveis." p.159
Acredita que só hoje vim saber do seu blog? Adorei, legal todo o apoio que vem dando aos autores nacionais. Venho acompanhando O Guia do Mochileiro através das suas resenhas e tenho me surpreendido, você sempre me deixa um pouco mais curiosa e interessada nos livros.
ResponderExcluirParabéns pela ótima resenha! Bjs
Nanda