terça-feira, 6 de abril de 2010

O importante é ler

Há algum tempo encontrei um texto atribuído a Luiz Fernando Veríssimo que achei ótimo, digo atribuído porque muito se diz que foi ele ou o Jabor que escreveu e que não foram... Mas de qualquer forma, transcrevo abaixo:

Ler é o melhor remédio
Leia Jornal
Leia outdoor
Leia letreiros da estação de trem
Leia os preços do supermercado
Leia alguém
Ler é a melhor comédia
Leia etiqueta jeans
Leia histórias em quadrinhos
Leia a continha do bar
Leia a bula de remédio
Leia a página do ano passado perdida no canto da pia enrolando chuchus(...)
Leia a vida...
Leia os olhos, leia as mãos, os lábios e os desejos das pessoas
Leia a interação que ocorre ou não entre física, geografia, informática, trabalho, miséria e chateação
Leia as impossibilidades
Leia ainda mais as esperanças
Leia o que lhe der na telha, mas leia e as idéias virão.

E nessa onda de ler o que der na telha, ler onde puder e onde quiser, porque não ler de qualquer forma possível? Fiquei entusiasmada hoje quando recebi o e-mail da Livraria Cultura informando que começou a vender e-books (aqui). Como eles mesmo dizem, o importante é ler. Não importa o que, nem onde, nem como.

Sim, eu adoro o cheiro dos livros, o toque do papel e ter aquela estante cheia de volumes. Mas eu também sou partidária da defesa do meio ambiente e, convenhamos, que os e-books vão diminuir as derrubadas de árvores para fabricação de papel e se as empresas que geram os e-books e os leitores também tiverem consciência de impacto ambiental seria uma boa saída para o planeta que pede socorro.

Até hoje não aderi ao e-books por uma razão que sei que muitos compartilham: ler no computador é horrível! A luminosidade machuca os olhos, isso sem contar a posição que se tem para ler. Mas quando chegarem os e-readers no Brasil, pode ter certeza que serei uma das que vai aderir. Tela própria para leitura, feita de "papel eletrônico", portátil e onde cabem todos os livros que quiseres ler! Li até uma reportagem onde havia um modelo que respondia ao gesto de virar as páginas e tinha capa como um livro comum. Quem sabe a Cultura estar começando a vender os livros não incentive as empresas a vender os leitores, certo?

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