segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cuidado: Frágil.

Não deve ser nada fácil namorar uma pessoa que está se transformando em vidro... Isso sem falar em quão... hum... inconveniente é se a pessoa a se transformar é você mesma... Esse é o grande problema dos protagonistas do mais novo lançamento da LeYa: A garota dos pés de vidro. O livro além de ter uma capa linda, ainda parece ter uma história fantástica! Acho quem nem preciso dizer que é mais um livro pra lista dos que sou obrigada a comprar... Eita listinha comprida!

      A editora LeYa Brasil apresenta o romance “A garota dos pés de vidro”, do estreante Ali Shaw. Presente entre os finalistas de diversos prêmios de ficção, o livro recebeu resenhas de importantes veículos, como o jornal britânico The Guardian e os norte-americanos The New York Times e Washington Post. A cada página, o leitor é transportado a um universo fantástico, de estonteantes paisagens e estranhas criaturas, onde é preciso acreditar no impossível.
     A improvável história de amor entre Midas, um fotógrafo recluso, e Ida, uma mulher portadora de inusitada doença acontece no arquipélago de St. Hauda. Em meio a uma paisagem onírica, composta de florestas brancas, penhascos monocromáticos e oceanos repletos de baleias e lendas, o casal precisa correr contra o tempo para viver sua história, pois o título da obra não representa uma metáfora, mas sim uma urgência. Ida está se transformando em vidro e precisa descobrir como impedir essa lenta e aterrorizante metamorfose.
     Lançado na Inglaterra em 2009, “A garota dos pés de vidro”, primeiro romance do jovem escritor Ali Shaw – que tinha 27 anos na época da publicação –, foi indicado para o prêmio de livro estreante do ano do jornal The Guardian; foi finalista do prestigiado Costa First Novel Award e ganhou o “The Desmond Elliot Prize” para nova ficção. Segundo o júri, o romance “intenso, trágico e infinitamente surpreendente explora gélidas paisagens, internas e externas, e sua fantasia detalhada e articulada demonstra a possibilidade de termos um autor substancial no futuro”.
     Apontado como uma obra de realismo mágico, “A garota dos pés de vidro” resiste a rótulos e classificações – exceto o de ser narrativa envolvente que captura o leitor com suas imagens impactantes e com o suspense crescente sobre um amor ameaçado pelo desconhecido e pressionado pelo tempo. No Brasil a obra foi apadrinhada pelo escritor Santiago Nazarian, que escreve as orelhas e quarta capa do livro.

Um comentário:

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